
Gelson José Seibel e Graciele Maria Flach Seibel.
Casal Coordenador da Capela São Francisco de Assis da Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora.

José Luiz Pereira Neto e Dayana Manini Pereira.
Casal Vice-Coordenador da Capela São Francisco de Assis da Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora.

Emmanuel Luis Magni e Daiana Genevro Pinheiro Magni.
Casal Tesoureiro da Capela São Francisco de Assis da Pároquia Nossa Senhora Auxiliadora.
História da Comunidade da Capela São Francisco de Assis.
A comunidade São Francisco de Assis tem uma bela e emocionante história de fé, esperança e trabalho.
A capela e o centro social ficam situados na Rua Capoeira Grande, lotes urbanos números 36 e 119. É nestes dois lotes que foram construídas a Capela e o Centro de festas ou Salão Social.
Enquanto a Capela era construída, a comunidade celebrava as Missas em uma das salas da Escola Estadual Noberto Schwantes. A primeira Missa celebrada na Escola Noberto Schwantes foi no dia 20/02/1989. A primeira Missa em honra a São Francisco de Assis teve uma numerosa participação de fiéis. A construção da Capela nesta área do Bairro Nova Canarana foi necessária. Era um sonho dos moradores de diversos anos. A distancia do Bairro Nova Canarana até a Igreja Matriz da Paróquia era muito grande.
O Pároco ou o Vigário iam celebrar a Santa Missa na Capela aos domingos. Os ministros da Sagrada Comunhão celebravam o a Celebração da Palavra na ausência do Padre.
A catequese foi organizada pelos catequistas que se colocaram a disposição para este serviço.
No dia da festa do Santo Padroeiro São Francisco de Assis a comunidade celebrava com grande fé e devoção esta festa. A procissão em honra ao Santo Padroeiro tornou-se tradicional com a participação dos devotos do Santo, vindos de muitas comunidades do município e de outros municípios vizinhos.
A comunidade lembra as Santas Missões Saletinas, realizadas nesta comunidade. Naquela ocasião o povo deve lembrar todos os dias do lema que está gravado na cruz plantada em frente da Igreja. O lema é o seguinte “Unidos em Cristo”.
E um lema de muito significado. Ele lembra um compromisso que toda a comunidade assumiu nas missões Saletinas do ano 2000.
Ao escrever esta breve história da Comunidade São Francisco de Assis, sentimos a necessidade de escrever alguns dados da história do Santo Padroeiro São Francisco de Assis.
Foi em 1182, na Itália, na bela região das terras de Umbria, na majestosa e bela cidade de Assis, nasceu um dos santos mais amados da Igreja Católica, Francisco de Assis. Francisco era chamado na sua cidade como “il poverello” “o coitado” pelo povo da alta sociedade Italiana. O pai de Francisco era Pedro Bernardone, comerciante bem sucedido, rico dono de uma grande fortuna. A mãe de Francisco era aquela mãe doce e muito amável, com sua fineza do espírito e ardor romântico, sempre pronta para dar seus conselhos de mãe, para que o filho, levasse uma vida piedosa no espírito do Senhor Jesus.
O pai Pedro Bernardone, levava o filho para as festas da cidade de Assis, para que o menino Francisco se destacasse entre todos da sua fama. Este desejo do pai tornou-se um pesadelo na vida de Francisco.
Entre os 20 a 22 anos iniciou a conversão de Francisco. A sua vida mundana se transformou em atividades religiosas. Mas a conversão de Francisco passou por crises devido do desejo do seu pai. Ele queria que Francisco se tornasse um célebre comerciante toscano. O jovem Francisco foi soldado empunhando as armas em defesa da sua cidade de Assis. Foi preso pelos inimigos e sofreu um ano de prisão na cidade de Perusa. Na prisão ficou doente e fraco. Teve sonhos e visões que lhe mostraram o caminho do seu apostolado.
A partir deste momento deixou da companhia dos seus amigos da alta sociedade. Francisco se isolou, preferindo a solidão de uma gruta nos arredores da cidade de Assis. Resolveu dar aos pobres e miseráveis todos os seus bens, desprezou as festas, a fama e o dinheiro.
Quando Francisco ainda era adolescente conheceu uma menina filha de uma família nobre de Assis. Esta menina chamava-se Clara. Clara e Francisco viviam a sua adolescência encontrando-se como dois grandes amigos.
Após a conversão de Francisco, assumindo seu chamado de Deus, viver na simplicidade despojado de toda riqueza, resolveu peregrinar a Roma. Visitando a Basílica de São Pedro, Francisco assumiu a sua condição de pobreza e humildade, pediu esmola na porta da Basílica de São Pedro.
Certo dia Francisco encontrou-se com um leproso, que lhe pede uma caridade pelo amor de Deus, sentiu nojo e repugnância das feridas do homem. Mas venceu este mal estar, dá a esmola e beija a mão do leproso.
Seu pai, Pedro Bernardone, se sentiu envergonhado do sistema de vida de seu filho Francisco que no passado era rico, famoso, brilhante soldado e hoje pobre, um verdadeiro “poverelo” um coitado.
Bernardone, o famoso comerciante de Assis, queixou-se ao Bispo e pediu ao filho que lhe devolvesse o dinheiro gasto pelos pobres. Francisco como resposta ao pai renunciou a grande e rica fortuna da sua herança. Tirou a roupa e a jogou nos pés do pai avarento dizendo: de hoje em diante não direi mais pai Bernardone, mas Pai Nosso que estás no Céu… A partir deste momento Francisco viveu na maior pobreza. Muitos dos seus amigos seguiram seu novo modo de vida. Um ano depois o grupo já era de doze componentes. Foi assim o começo da Ordem Franciscana.
O Papa Inocêncio III aprovou a regra da Ordem Franciscana. As Regras da Ordem Franciscana, eram muito breves e simples.
As diretrizes da Regra Franciscana eram: Pobreza e humildade.
A menina pobre de Assis chamada Clara e mais umas jovens de Assis, colocaram-se sob a direção de Francisco. Assim nasceu a Ordem das Irmãs Clarissas.
A Ordem Franciscana foi crescendo rapidamente. Em uma Assembléia Geral da Ordem, quase cinco mil frades ali apareceram.
Contam as histórias deste Santo, que o próprio Deus quis transformar Francisco em imagem viva de Jesus Cristo ao imprimir no corpo do Santo, as chagas das mãos e pés e no lado. Este milagre aconteceu no Monte Albernia, no momento que estava em oração.
O amor de São Francisco tem um sentido universal. Não existiu pessoa que fosse estranha a seu coração. Amava os leprosos, os andarilhos, os muçulmanos nobres e plebeus. Todos eram seus amigos.
Dizia São Francisco “The son may brother” O sol meu irmão, “The mond may sister” – lua minha irmã. (15/02/2017)